sábado, 15 de novembro de 2008

Palhaços... Fim do Circo

Acabou o espetáculo, e somente quem sabe o que é realmente ser feliz sente que o palhaço não o é!
Já no camarim as lagrimas borram a maquiagem, escorrem pelo vermelho nariz que tanto fez rir, que tanto alegra crianças de todas as idades...
Contando os poucos reais, ele relembra o circo de seus pais, o glamour, as lonas novas... quando ele ainda palhaço Paçoquinha divertia a criançada com suas piadinhas, bons tempos... tempos em que o palhaço também era feliz...
Devido a decadencia a trupe se transforma em monologo e Paçoquinha, agora chamado Biro-Biro tenta fazer rir umas poucas crianças entertidas com seus Iphones e Ipods... e o pobre Biro-Biro mal sabe que tem uma comunidade no orkut que leva seu nome....
Mas ele é um palhaço, e como palhaço ele não desiste, insiste... sua arte... sua vida... sua luta...
A lona remendada, o picadeiro já não tão grande, como o dom e a dor de fazer rir, levam Biro-Biro por essas estradas do Brasil, pois ainda não o avisaram que o cinco acabou... Será?
texto by Renan Jouberth

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Amadurecência

Senhoras e sem dores

Respeitável público pagão

Bem vindos ao Teatro Mágico

Parto

Parto...

A poesia prevalece

A poesia prevalece

Primeiro senso é a fuga.

Bom na verdade é o medo,

Dai então a fuga.

Evoca-se na sombra uma inquietude,

Uma alteridade disfarçada

Inquilina de todos nossos riscos.

A juventude plena e sem planos se esvai.

O parto ocorre.

Parto-me

Parto-me

Parto-me

Parto-me

Aborto certas convicções

A bordo demônios e munias

Flagelo-me

Exponho cicatrizes

E acordo os meus com muito mais cuidado,

Muito mais atenção

E a tensão que parecia nunca não passar,

O ser vil que passou para servir para, discernir,

Harmonizar o tom, movimento som

Toda a terra que devo do ar

Todo o voto que devo parir

Não dever ao de vir,

Nunca deixar de ouvir

Com outros olhos...Com outros olhos...Com outros olhos...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eleições Americanas!

Me perguntaram ontem: E ae Renan você não vai comentar as eleições americanas? Bem... preferia ficar fora disso, até por que os EUA é a nação que eu mais odeio de todo o meu coração! Eu poderia comentar este resultado de maneira politica, frisando que o Mccain seria bem melhor pro comercio exterior brasileiro, pois pregou na campanha uma abertura maior a importação... Mas eu não quero comentar de comercio exterior, eu quero falar o que eu to sentindo no coração.

Ontem todos os seres viventes da terra presenciaram a história sendo escrita, com a linda caneta da democracia, embora muitos não percebam é isso que nossos filhos e netos irão estudar em história daqui a alguns anos, a eleição do primeiro negro à presidencia dos EUA e se não bastasse ser negro, ele é de familia Queniana e Muçulmana... Barack Hussein Obama marca hoje a história da humanidade, marca o tempo em que a democracia, mesmo que mascarada, venceu o preconceito racial, o tempo em que a esperança de PAZ, de MUDANÇA e de SOLIDARIEDADE, venceu a sede pela guerra, o tempo em que o sonho americano renasce na forma de um Negro de origem pobre de pai estrangeiro e origem religiosa tão detestada pelo sistema americano.

É por isso que eu insisto em dizer, isto não precisa ser comentado! Precisa ser comemorado, mas com cautela, embora ele simbolize a esperança ele ainda é um americano, capitalista e imperialista!

Abraços a Todos
Até Mais

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Somos todos pobres

Difilcilmente eu posto textos que não são de minha autoria, mas este vale a pena... Me emocionou:

Naquela manhã, no início do final de semana um pai quis dar uma lição de vida ao seu filho. O Pai vindo de família rica, quis mostrar ao filho como vivia uma família pobre.

Levaria seu filho de nove anos numa viagem para o interior com o firme propósito de mostrar as discrepâncias entre ser rico e ser pobre. Eles se dirigiriam a um sítio, (pequena fazenda na área rural) que distava cerca de duas horas de viagem, de sua residência. Sítio esse, de pessoas nas quais o avô do garoto conhecera e levara o próprio pai do garoto para visitar por ocasião da sua infância.

Pai e filho, então, se dirigiram até o local e passaram o final de semana em convívio com aquela família, de restrito poder financeiro.

Quando retornaram de viagem, o pai fez algumas perguntas ao filho, que respondeu com espontaneidade:

- Como foi a viagem, meu filho?
- Muito boa, papai!
- Você viu como as pessoas podem ser pobres?
E o garoto respondeu: Sim, eu vi papai!
- E o que você aprendeu, com o fato de conviver um pouco com eles na pobreza? perguntou o pai.

Neste momento o filho parou um pouco, refletiu e posteriormente começou a responder a pergunta que o pai havia lhe feito.

- Eu vi papai, que nós temos um cachorro em casa, e eles têm cinco, três pequenos e dois grandes, sem dizer do restante daqueles animaizinhos que ficam espalhados por lá em alegres estripulias; temos uma piscina que pega o centro do jardim, eles têm um riacho que deságua num lago sem fim; Nós temos uma varanda para descanso, coberta e iluminada, eles têm a cobertura imensa do céu que está repleto de estrelas como nunca havia visto nada parecido, e a luz da lua a iluminar o tempo todo de descontração; O nosso jardim do quintal vai até os limites do portão de entrada, eles têm uma floresta inteirinha como ajardinado, sem dizer daquele pomar maravilhoso com aquelas frutas fresquinhas e deliciosas; Nossa casa é cercada de muros altos e grades de ferro em todos os lugares, a casa deles têm a liberdade a perder de vista!

Enquanto o pequeno garoto respondia, seu pai ficava atônito, estarrecido e boquiaberto, com as comparações que ele mesmo havia pedido indiretamente para que o filho fizesse.

E o filho ainda acrescentou:
- "Obrigado papai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!"

Autor Desconhecido

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Em Branco!

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boa noite.... Espero que tenham entendido a minha mensagem!

Até mais